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terça-feira, 19 de julho de 2011

I came to win

Tanto tempo sem escrever, tanto tempo que me achei e me perdi, cai e levantei, mas quando falta algo que eu preciso, é pra cá que eu volto, pra dentro de mim, pra me encontrar...
Minha vida já teve tantas fases, já desejei tanto o que não precisava, procurei tanto por algo que não faz o menor sentido, que descobri que querer não é mais a chave...Ouvindo coldplay, uma frase me tocou, o que fazer quando você consegue o que você quer, mas não o que você precisa? Arrumar novos quereres, novos horizontes, ou perseguir os seus desejos? E quando você procura tanto pelo sentido da vida e acaba descobrindo que o segredo é que não haverá sentido? Você tenta, tenta e está presa em circulos que sempre te trazem pro lugar de onde você saiu, presa pra sempre numa roda em que você não queria estar, os mesmos rostos, mesmos lugares, mesmo chão, mesma chuva, o mesmo ar, eu só quero deixar tudo ir, queria que um vento passasse por tudo isso, e carrega-se a velha poeira que suja meus pés,  e trouxesse com ele  novos sonhos, novos horizontes, novas surpresas, novas quedas, novos sofrimentos...ou quem sabe passasse como uma borracha e me levasse com ele pra pousar em um lugar qualquer onde eu não pertença, afinal descobri que um lugar que eu pertencer de corpo, de alma eu nunca pertencerei....porque o que meu espirito expira o não estar, o não ser,o não parar...apenas voar.
Acordando  percebi que minhas palavras talvez nao tenham mais valor como tinham antigamente, meu eu se perdeu, minha personalidade, meus poucos sonhos, afundando como em uma areia movediça onde eu não sei se posso sair, as vezes me olho no espelho, olho bem pra cada traço do meu rosto e não me reconheço mais...Não encontro a menina sonhadora que se encontrava antes em meus olhos, que pulava e me dizia pra ir mais longe, que me dizia que eu sou capaz, que eu derrubasse qualquer parede que fosse preciso pra chegar aonde eu devo ou deveria estar...No topo! São tantas desilusões e desiludidos, tantas conformidades e conformados, que eu já nem sei mais em que solo estou pisando e eu vivo isso a cada dia dizendo pra mim mesma que essa é a vida real, o que as pessoas normais fazem...Mas e dai? E se eu não quiser viver a vida real, e seu quiser um trilha só pra mim, cheia de mistérios e loucuras? E se eu não quiser ser normal?  Ninguém vai me ensinar a fazer isso, então eu preciso andar por mim mesma, sofrer cada pedra e calo nos meus pés me levando ao lugar onde eu não deveria estar, me levando pra vida que sempre me esperou, e que não deveria estar me esperando, eu preciso disso...eu preciso do desconhecido pra me conhecer, eu preciso da mudança pra me estabilizar, eu preciso do perigo pra me tranquilizar, preciso da chuva pra me secar, preciso da solidão pra poder amar, preciso da rejeição pra poder cuidar, preciso perder pra poder querer, eu preciso me perder pra poder me achar, mas quando tudo é tão igual e você não pode simplesmente se perder em meio a loucura que a sua vida é? Por que? Por que ela não o é mais, a loucura foi embora, você agora é só mais uma marionete da sociedade marchando atrás uns dos outros,com o lema: Somos normais,ideias e o que você também será, Eu só queria gritar e fazerem todos me ouvirem, sair correndo dali e fazer um novo lema: Eu vou vencer, eu vou lutar, eu vou derrubar tudo pra poder voar, e ninguém irá me impedir...Mas aquela menina que antes saltitava nos meus olhos está amarrada com as cordas do conveniente, lutando contra inimigos invisiveis sem nem poder arregaçar suas mangas e seguir em frente, mas eu vou fazer isso colocar os dentes nos nós, me libertar , pegar as chaves e fugir enquanto é tempo, rasgar as antigas roupas, deixar pra trás os antigos sapatos e criar os seus... Tomar coragem, fazer diferente, fazer valer aquilo que eu sou, eu não me permitirei a vida banal, eu farei da minha algo que eu sei que é meu!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Momentos Decisivos

Muito tempo se passou desde a aflição que atingiu o meu coração, o mundo deu reviravoltas que eu não podia imaginar, e eu descobri que voltar atrás não é tão dificil como eu pensava, meu coração realmente havia sido atingido por você e agora eu tinha certeza disso, eu seria capaz de me conformar com a sua ausência mas eu não queria ter que me acostumar a ficar sem você, afinal não havia nada mais que eu quisesse do que a sua alma aqui comigo, parecia que você me completava ou algo assim, que transformava o meu ser em algo mais aprimorado, que me fazia sentir diferente, acredito que me fazia sentir a tal felicidade que me fazia flutuar e ignorar os problemas que estavam na minha frente. Como se realmente você fosse meu guarda-chuva, meu casaco, meu travesseiro,meu amigo, meu porto-seguro, um conjunto de conforto que poderia me fazer sentir bem em qualquer situação. Na minha opinião,você nunca conseguiria ser capaz de sentir algo assim em relação a mim, poderia até sentir atração, paixão, mas nada como o que eu estava sentindo. Fechei as minhas portas pra toda e qualquer fraqueza que meu coração pudesse ter com você, mas você arrombou e adentrou todas as portas, abaixou as guardas que eu tanto edifiquei, simplesmente demoliu todas elas e ali estava eu, frágil, na minha forma mais simples, em seus braços, pronta pra que você fizesse o que quiser de mim, me sentindo impotente e tão sem sentido porém entregue em suas mãos, e você então me revela aquilo que eu não imaginava, você me revelava aquilo que você estava sentindo, aquilo que estava em seu coração, passando por cima de tudo aquilo que havia sido dito por motivos que eu provavelmente nunca vou entender.
Então eu paro o tempo ali, naquele exato momento que eu n~so vou esquecer, você me surpreendendo cada vez mais,e eu me vejo numa encruzilhada: optar pelo certo ou pelo incerto?Fazer o que meu coração manda ou apenas rever as probabilidades?Eu segui pela primeira vez o meu coração, e não sei se algum dia me arrependerei do que foi feito, entretanto eu decidi arriscar, jogar os dados pra ver no que vai dar, eu não posso viver num mundo onde eu posso prever cada movimento de cada peça na vida, é preciso que eu largue mão e deixe fluir, deixe o destino seguir seu rumo.
Sem saber o que esperar fui apenas de encontro ao desconhecido, e eu fui envolvida e enrolada, cada vez mais submersa nessa sensação de acaso, e eu gostei de viver com o imprevisível, eu gostei de não saber o que esperar, de me assustar, de correr, de gritar, de sorrir, e começar tudo denovo. Eu me viciei na surpresa, me apaixonei pelo caminho sem volta, me iludi nas tentações e me aprofundei no meu interior, eu me livrei de muitas das algemas que me prediam, quebrei uma a uma de uma maneira tão delicada e sútil em que eu já não sentia o peso das minhas ações, e talvez até já não refletisse mais como antes...Porém tudo tem as suas consequências, e chegou a hora de encarar uma a uma, a hora de decidir como agir diante dos momentos em que eu não agi, chegou o momento em que o inesperado talvez tenha me passado uma rasteira, é a hora de aceitar que pode ser que um dia eu acorde e tudo isso tenha sido apenas um sonho, um sonho cheio de fantasia e de maus pensamentos em que a única que foi pega de surpresa fui eu.